Conquista inédita e construção de estádio colocam fim a piadas de adversários do Timão
fonte: R7
Alexandre Moreira/News Free/Gazeta Press
Taça da Libertadores: um dos objetos mais desejados pelos corintianos está mais próximo do que nunca do Parque São Jorge
Os corintianos sofreram ao longo dos últimos anos com duas grandes piadas dos adversários. A falta de um título da Libertadores e de um estádio próprio foi o argumento mais repetido por palmeirenses, santistas e são-paulinos.
Com as obras do Itaquerão em pleno andamento e a conquista inédita diante dos argentinos, os rivais terão que usar a imaginação e a criatividade para criar novas gozações.
Se vencer o Boca e faturar a Libertadores, não será a primeira vez que o Corinthians cala uma piada dos adversários. O Timão sofria com as gozações até 1990 por ter apenas títulos estaduais, enquanto São Paulo e Palmeiras já possuíam duas taças do Brasileirão cada.
A pressão por um título da Libertadores se intensificou em 1999, quando o arquirrival Palmeiras conquistou sua primeira e única taça da competição, deixando o Corinthians com a incômoda marca de único clube grande paulista que nunca foi campeão do continente.
Nem mesmo o Mundial de Clubes da Fifa, em 2000, reconhecido pela entidade como o primeiro da história do futebol (a competição anterior, entre os campeões da América do Sul e da Europa, é considerada pela Fifa como Copa Intercontinental, uma espécie de antecessora, mas que não definia um campeão mundial, já que não tinha equipes de todo o planeta na disputa), serviu para calar os rivais sobre a falta de um título internacional.
Os investimentos cada vez maiores e o discurso das diretorias que comandaram o Corinthians desde então na disputa da Libertadores fizeram aumentar o significado de cada participação do clube na competição continental. A cada eliminação, os rivais inventavam novas piadas sobre os seguidos fracassos corintianos.
Desta vez, após um empate no primeiro jogo na temida Bombonera, com 36.500 corintianos empurrando o time no Pacaembu lotado, a história pode ser diferente.
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